A importância dos campeonatos estaduais de jiu-jitsu.

Campeonatos paranaenses, goianos, mineiros, pernambucanos, maranhenses e amazonenses de Jiu-jitsu crescem no Brasil a medida que federações e outros campeonatos amadores surgem e a grande questão é…. POR QUE?...
(Foto: Luis Batista)

(Foto: Luis Batista)

Campeonatos paranaenses, goianos, mineiros, pernambucanos, maranhenses e amazonenses de Jiu-jitsu crescem no Brasil a medida que federações e outros campeonatos amadores surgem e a grande questão é…. POR QUE?

Por que sempre surge um campeonato pequeno se todos os atletas querem se profissionalizar? Por que os lutadores entram nessas competições correndo o risco de sofrer uma lesão, sabendo que o prêmio nada mais é que camiseta e um pote de Whey? Por que os atletas pagam para lutar com o praticante da academia do outro bairro, se tudo que ele terá para mostrar depois será uma medalha de lata pintada de dourado?



Duas palavras respondem essas perguntas: SONHOS e DINHEIRO!

O esporte é uma ferramenta mágica, que te ensina a ter autocontrole e a conhecer o próprio corpo, além de melhorar a autoestima e a confiança, fazendo com que o atleta se apaixone pelo que pratica e, dessa paixão nascem os sonhos de se graduar, se fortalecer, aprender novas técnicas e superar seus limites.

São esses os motivos que levam as pessoas a se organizaram em seus meios de treinamento, cidades e regiões, criando Federações e produzindo novos campeonatos, o que, por sua vez, gera satisfação, renda e lucro – e vamos combinar que nada se faz sem dinheiro.

Ter dinheiro é o sonho de todo brasileiro. Fortuna é o que cada um de nós deseja fazer trabalhando com aquilo que se ama. Por isso, os campeonatos são uma chance de começar a ganhar dinheiro fazendo o que gosta.

Logo na primeira competição o jiujiteiro percebe que não é feito de vidro e, cada vez mais quer testar seus limites. Ele nota que ser um atleta, vai muito além de ir na segunda, quarta e sexta, aprender duas ou três novas posições durante duas horas de treino. Compreende então, que o jiu-jitsu vai muito além do que ele aprende em seu tatame e quer descobrir o que outras pessoas estão aprendendo em suas academias para evoluir.

Nesse esporte a evolução é constante. Os que percebem isso se destacam entre os demais e alçam voos maiores, embasados por seus títulos, aprendizados e vitórias, sejam elas em campeonatos regionais, municipais ou estaduais.

Com isso, as medalhas de lata e pintadas de dourado, prateado e de bronze ganham valor. Elas não simbolizam mais um custo, mas sim o suor, o tempo de preparo e toda a dedicação que aquele atleta teve pra chegar até ali. Na parede, se transformam numa lembrança atemporal do que é ser vitorioso e grande e, mesmo que seu ambiente de competição seja pequeno, ali ele é o melhor.

Leo Santos, Rodolfo Vieira, Leandro Lo, Gabriela Garcia e tantos outros monstros da arte suave, surgiram de algum lugar. Antes da fama, dos patrocínios e da gloriosa faixa preta, eles também eram apenas sonhadores que se colocavam a prova em cada uma das pequenas competições.

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Um Comentário
  • Fernando de Barros
    12 maio 2016 at 16:29
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    Muito bom, concordo 100% com a análise do escritor.

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